Sem Título #061

"Once upon a time there was a man who lived in a pizza parlor. This man just loved pizza and ate it all the time. He went on to be the happiest man in the world. The end."

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Uma Mensagem Offline

"Tiago disse: Sabia q eu agora te achei parecida com a Lavínia Vlasak vi umas foto dela agora aki e percebi q ja tinha visto alguém parecida só não sabia quem.."


Gente, acabei de descobrir que sou linda. Por que não me contaram isso antes? Por que me deixaram sofrer durante 20 anos pra depois me contarem isso?


Complexos? Não trabalhamos mais.
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Sem Título #060

E eu os acompanhei a um funeral, não me lembro de quem era, mas todos choravam muito e, embora eu tentasse, todo o consolo era em vão. Fiz até umas gracinhas pra tentar distraí-los, mas pareciam não me ouvir.

Na volta pra casa, o carro silêncioso, ninguém falava nada, só se ouvia o barulho das rodas no asfalto molhado. Alguém buzinou atrás de nós, acho que estávamos em velocidade menor que a permitida. Ela sempre odiou quando buzinavam quando ela estava guiando, mas dessa vez não falou nada, e continuo da mesma maneira, enquanto engolia toda aquela dor com o auxílio das lágrimas que lhe escorriam dos olhos até a boca.

Em casa, nenhuma palavra. Só o tiquetaquear abafado do relógio de pêndulo que ganhamos do tio dela enchia nossa casa. Ele era um cara legal. Costumava dizer pra gente "viver bastante, viver em excesso, porque a vida era breve". A dele principalmente, morreu de câncer no estômago há 5 anos. Nos deu o relógio de presente no nosso aniversário de casamento, "pra percebermos como o tempo voa e quanto temos de nos apressar porque a vida não espera" - ele dizia.

Ela subiu as escadas se arrastando até o quarto. Eu não sei o que houve, não me lembro do que aconteceu, quem era aquele do funeral, mas sabia que ela precisava de mim, precisava de alguém que a consolasse e a abraçasse, e se não fosse eu, quem mais seria?

E eu fui. Ela estava sentada na poltrona, virada pra janela, com um retrato entre os dedo e com as lágrimas que pareciam nunca cessar, assim como a chuva lá fora que enchia o vidro de respingos.

O retrato era meu e naquele momento tudo fez sentido e descobri inclusive porque minhas tentativas de distraí-los eram em vão: eu estava morto e o funeral era meu.
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Natal

E como todo fim de ano nesses últimos 3 anos, passamos o natal no sul. É sempre bom ver os gaúchos em seu habitat natural.


Ainda se usa bilhetes no "metrô".




Lá só tem uma linha de metrô que vai do Mercado até São Leopoldo, diz a lenda que um dia vai chegar até Novo Hamburgo.













"Multa por Infração: 20$000"


E tinha uma cerejeira linda no meio de todo aquele concreto.


Um aviso de "desaparecido" desenhado numa pedra, em Porto Alegre.



E encontramos a melhor banana split do mundo na Casa de Pelotas no Mercado Público de Porto Alegre.
A decoração do lugar é genial e as atendentes super simpáticas. Recomendo.




O que fazem com a sua bagagem quando você não está olhando.
(Tamanha bagunça me resultou num desodorante estourado e vazando na minha mochila).









E de volta à São Caetano, é importante lembrar de como a cidade fica linda no fim de ano.
=)

Sem Título #059


Daqui

(Dá pra ver ali perto da entrada principal do Chico Mendes, em Sanca)
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Whatever Works




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